segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Friends???

A Julieta ainda não percebeu muito bem a cena dos sex-friends, planos B, rapidinhas sob desejo ardente etc...

E que tem vindo a crescer este tipo de relação se é assim que se pode chamar. A amiga Albertina não quer compromisso mas tem vontades físicas e desejo de ser desejada. Deixa os trabalhos manuais para mais tarde e toca a ligar ao plano B para não passar tempo sozinha. É assim? Agora, ninguém se compromete? É só responder às vontades e os desejos como as birras de criança? A Julieta não percebe nada. Já não pode ter um amigo masculino e estar bem-disposta sem chegar à parte do... e...mais alguma coisa... podemos ... passar à fase seguinte? Mas que raio de fase seguinte? Agora não se pode passar um bom momento a rir e a se divertir sem passar ao assunto sexo? Já se desmitificou de tal forma que não fica para a intimidade e para a entrega e a partilha quando já há tanto entre duas pessoas que naturalmente irá acontecer? Sem pensar que é só para o momento mas sim para a vida (entender, claro, como pensamento no momento)? A Julieta até entende os desejos imediatos, quando são mútuos e que parecem inexplicáveis. Mas vão dar em quê? Um bom momento único? Mas um ser humano que passou um agradável e bom momento, não tem tendência natural a querer repetir? Mais uma vez, mais e mais? E porque é neste caso simplesmente não tentar basear sobre alguma coisa? Por medo? Da rotina? De falhar? A amiga Roberta tem um amante. É já o terceiro. Não será porque simplesmente ela não está bem casada? Sem julgar, a Julieta tenta perceber o mal-estar das pessoas à procura da felicidade. Mas será assim tão difícil chegar a entender todos e todas? Parece que toda gente se torna egoísta com prazer súbito sem stress e restrições do compromisso. Então a Julieta experimenta, ouve e constate mas não chega a conclusão nenhuma.

   

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