segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O jogo

O jogo de sedução é bom. Essas emoções, sensações todas ligadas a ele, sabem bem. Até chegar a fase seguinte. Avança ou pára. Mas há ainda os que alimentam. Não se percebe porquê. Se entendem que não há volta a dar, é melhor parar. E há os que querem passar à fase seguinte, dos dois lados mas que não dão o passo. Aqui já não há explicação. Ninguém consegue ver e analisar os factos. A Marta recebe sms do Nuno a dizer que quer estar com ela, que quer trincá-la toda, vá ao seu encontro, brincam, comem-se dos olhos e não acontece nada além disso enquanto estão os dois desertinhos para ir além. O medo? Mas como se ultrapassa o medo se não for a enfrentá-lo? Se causa bem-estar e sensações boas porque não tentam passar mais tempo juntos? É que a Marta está a espera. Cansada de dar voltas à cabeça. O que é que ele quer? O Nuno está com receio de dar o passo falso, de se comprometer ou de sofrer? Dá um passo à frente e dois para trás. E a Marta a ligar-me. Desesperada de tentar perceber, entender, ela já lhe disse que queria mais. Ele já sabe e continua o jogo, E o tempo passa e... nada! Será que há uma estratégia de gajo a trás disso? Se ele não quisesse nada não alimentava. Ele não tem medo de perdê-la, de passar ao lado de uma oportunidade que pode se revelar boa? Até eu,  já não percebo nada!

Á redescoberta....

Há fases na vida que acontecem sem percebermos. Buscamos a felicidade continuamente, tentando ultrapassar os obstáculos que nos vão surgindo. Há escolhas que têm que ser feitas, atitudes a adoptar, erros para corrigir mas sempre com uma lógica de auto realização - queremos ser felizes já!!
Uma das coisas que mais me intriga é a falta de determinação que as pessoas hoje têm nos seus relacionamentos interpessoais. Porque é que as pessoas se tornaram tão autocontroladas? Onde fica o espaço de espontaneidade e naturalidade nisto tudo?
Sou uma defensora da liberdade de emoções - queremos expressividade já!!
Porque haveremos de guardar para depois o que queremos fazer, ter, falar agora? Porque é que havemos de nos esconder do mundo, dos outros com auto protecções quando isto tudo faz parte da vida, da partilha? Isto é o melhor que podemos fazer? ´Gosto de viver a vida intensamente e já estou farta destas tretas. Estou me a marimbar para o que pensam, lêem ou comentam, eu sou senhora do meu nariz e vou continuar a ser genuína - queremos viver já!!
Eu quero viver hoje!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Simplesmente...

Neste post irei falar na primeira pessoa. Nós damos o valor às coisas que queremos dar. Hoje, posso dizer que tenho os melhores filhos do mundo, a melhor família do mundo e os melhores amigos do mundo. O meu coração está cheio de coisas boas, de sentimentos bons e de felicidade. Tenho simplesmente muita sorte. Dar o valor certo ao que nos rodeia. Não procurar o que não temos ou que nos faz mal e provoca tristeza . A felicidade não é de facto um acontecimento mas sim o estado de espírito. Saber encarar o lado positivo dos acontecimentos, interpretar com um sorriso e tornar os factos de maneira a serem agradáveis. Hoje recebi a mais valiosa das prendas, um testemunho de amor, de carinho, de afecto e um magnífico papel que não tem preço. Vale mais do que todo o ouro do mundo. Vou transcrever tal igual como eu o recebi.


 Ele diz:
-Mãe eu gostava de te dar mais do que este papel mas não posso portanto eu adoro-te és querida. Eu voute fazer uma quadra. ;) ;)
Mãe querida
fazes hoje anos
eu estou feliz
e sou o teu aprendiz
Hoje fazes anos
mãe querida
estou muito contente
eu sou o teu argente
Era uma ves
uma mãe muito querida
gostava de nós
e era fofinha

Para ti mãe querida adoro-te


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Friends???

A Julieta ainda não percebeu muito bem a cena dos sex-friends, planos B, rapidinhas sob desejo ardente etc...

E que tem vindo a crescer este tipo de relação se é assim que se pode chamar. A amiga Albertina não quer compromisso mas tem vontades físicas e desejo de ser desejada. Deixa os trabalhos manuais para mais tarde e toca a ligar ao plano B para não passar tempo sozinha. É assim? Agora, ninguém se compromete? É só responder às vontades e os desejos como as birras de criança? A Julieta não percebe nada. Já não pode ter um amigo masculino e estar bem-disposta sem chegar à parte do... e...mais alguma coisa... podemos ... passar à fase seguinte? Mas que raio de fase seguinte? Agora não se pode passar um bom momento a rir e a se divertir sem passar ao assunto sexo? Já se desmitificou de tal forma que não fica para a intimidade e para a entrega e a partilha quando já há tanto entre duas pessoas que naturalmente irá acontecer? Sem pensar que é só para o momento mas sim para a vida (entender, claro, como pensamento no momento)? A Julieta até entende os desejos imediatos, quando são mútuos e que parecem inexplicáveis. Mas vão dar em quê? Um bom momento único? Mas um ser humano que passou um agradável e bom momento, não tem tendência natural a querer repetir? Mais uma vez, mais e mais? E porque é neste caso simplesmente não tentar basear sobre alguma coisa? Por medo? Da rotina? De falhar? A amiga Roberta tem um amante. É já o terceiro. Não será porque simplesmente ela não está bem casada? Sem julgar, a Julieta tenta perceber o mal-estar das pessoas à procura da felicidade. Mas será assim tão difícil chegar a entender todos e todas? Parece que toda gente se torna egoísta com prazer súbito sem stress e restrições do compromisso. Então a Julieta experimenta, ouve e constate mas não chega a conclusão nenhuma.