quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Just woman!

Há uma grande diferença na cabeça dos H's sobre a feminidade. Não conseguem associar a mulher da mãe da amante. Uma mulher que se arrisca a gostar de sexo e a novas experiências não pode ser uma mãe, mulher e bem casada! OOHHH! My dog! O sexo é bom, só quando se está fora de casa. Após anos de casamento, a Leonor quer experimentar coisas novas com o marido. Mas ele a respeita tanto como mulher e mãe que não consegue associar sexo anal, bucal, sex toys, filmes pornográficos etc... com que se deita à noite. Fica simplesmente bloqueado. Chega a queca técnica matinal do pau levantado ou umas vezes assim à noite. Em contrapartida, com os camaradas que se chamam entre eles os “putanheiros”, aproveita, e bem. Será o cérebro masculino tão limitado que não joga a descoberta com quem se descubra tudo? Será que o prazer não pode ser partilhado no bom sentido com quem se passa a vida? Como é possível, não se chegar a este ponto de partilha, de intimidade e de sinceridade? Onde está a verdade?



sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Qual é o caminho certo?

A Patrícia casou nova, tem quase 20 anos de vida comum com o mesmo e o único homem que conheceu. Cansada das atitudes machistas do seu "dono", linda e cheia de vida, resolveu responder às inúmerosas solicitações dos H's esfomeados. E aqui começa a vida dela. As curiosas e novas experiências da carência que o tempo vai marcar com o peso dos anos. Prefere guardar a familia e por escolha vai se divertindo com altas doses de adrenalina. Prazer individual no princípio da partilha de casal. Esconder o que se faz. Mentir aos outros. Ser sincera com ela própria. E viver sem restrições, responder às vontades, aos desejos. Estar bem com ela própria. Opções de vida.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Os H's...

A Carlota tentou fazer uma nova experiência. Fazer, dar e receber amor. Sem outro tipo de envolvimento, só desejo, sem compromisso. Um género de egoísmo, de birra, de vontade iminente e imediata a dois, bem-estar único.Voar pelo céu entre as nuvens numa viagem misterioso, intensa e maravilhoso, junção única entre duas pessoas. Agora é a MERDA! A Carlota não se cala. Anda revoltada. Quer saber porque é que não consegue esquecer o H. É que há uma onda maioritária de H's que não falam. Comem e pronto. Já está! E as Carlota's que falam, que relatam as emoções, que definem com palavras os acontecimentos da vida são classificadas chatas e insuportáveis. Os H's têm aqueles padrões de não deixarem transparecer as emoções. Um H. não chora, não sente, não partilha os sentimentos. Os problemas são internos, dentro, resolvem-se sozinhos à Homem. Como é que vamos para à frente se não dizemos claramente o que sentimos, o que queremos,o que achamos, mal ou bem? Não se vai, fica-se. O silêncio é cobarde. É terrível. É horrível. É insuportável. É incomodante. É revoltante. É desprezo. O silêncio é a MORTE. Morte suja, sem cheiro, agradável ou desagradável de não perceber.
Carlota, cala-te!