quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Sem sofrer...

Não te assustas
Não tenhas medo
Não acreditas
Por causa do passado
Podes confiar
Na minha sinceridade
Podes acreditar
Na minha verdade
Não te posso prometer
O que vai acontecer
Basta querer
Deixar correr
Para oferecer
E receber.

8 comentários:

  1. "Podes confiar" e "Podes acreditar", mas "Não te posso prometer"...Mas vale assim do que prometer e não cumprir, mas quem tem a ousadia de pedir que alguém confie e acredite? Isso não se pede, ganha-se!

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  2. As vezes, é preciso tranquilizar. Eu confio e acredito sempre, a primeira. Depois descubro, verifico e tento chegar a uma conclusão, nem sequer sempre é definitivo. Embora, não impede de arriscar, e de voltar a acreditar e confiar. Somos todos diferentes e todos iguais. Procuramos, encontramos, "felicidamos" e "tristezemos", até morrer. Talvez, sem ganhar, nem conquistar, mas sim, pedindo e expressando, chegamos mais depressa ao pretendido, a sorte, ao êxito e ao sucesso da FELICIDADE.:-)

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  3. É interessante verificar como a felicidade é tão frequentemente "vendida" como o nosso supremo objectivo de vida...alcançar a felicidade...e quando a alcançarmos? Atingimos o patamar máximo, e a seguir deve ser a morte, porque já nada mais há a conquistar. Ou ainda somos suficientemente ambiciosos para pedir o desfrute eterno da felicidade que alcançámos?
    Contudo, não acredito que esse momento de felicidade plena, muito menos passível de ser disfrutada por mais do que alguns instantes.
    A vida faz-se de momentos de felicidade. Gostamos muito, porque naturalmente nos fazem sentir bem, mas temos que nos contentar com o facto de serem apenas momentos, e quase sempre associados a outros momentos menos felizes, ou mesmo infelizes.
    E todos nós acreditamos, à primeira, naquilo que queremos ou achamos melhor acreditar, e raramente naquilo que nos querem fazer acreditar. Confiar...também confiamos, mas nunca plenamente...porque confiança plena, não existe! Até porque são as dúvidas que nos permitem crescer, desenvolver, conhecer, perceber, viver. Se não temos qualquer dúvida perante uma imagem que nos é vendida, não progredimos ao passo seguinte, que é confirmar ou desacreditar essa imagem.
    Somos todos diferentes, quanto mais não seja no mapa genético.
    ...até morrer...há tantas pessoas que estão vivas, mas que já morreram porque deixaram de ter objectivos, porque não querem evoluir, porque deixaram de acreditar. E tantas que estão mortas, e continuam a contribuir "vivamente" com aquilo que viveram e com as marcas que deixaram.

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  4. Gostei de ler.

    Alcançar felicidade. Definir felicidade. Tudo é relativo e nesse preciso caso, subjectivo. Pode-se ser feliz com tudo e mais alguma coisa, rotina, aventura, vazio, desafio, solidão, companhia, amizade, amor, convívio, família, leitura, ver, sentir, ouvir.... Penso, que quando alcançamos, e se calhar alcançamos mais que pensamos, tentamos conservá-la. Aqui a dificuldade é de perder, deixar escapar o objectivo da vida... Sim, objectivo de vida, porque sem ele, sem esse objectivo que nós faz sentir bem e que nós faz andar para a frente, qual outro motivo interessante de viver, sem essa procura, descoberta, transmissão, partilha da vida? Sem esse objectivo, perdemos a vontade, a esperança.

    Chegam o desespero, a incompreensão, a queda no inferno, o mau estar, a dependência e a tristeza. Não acredito que se goste de sofrer. E, quando nos colocamos nestas situações pontuais ou constantes de sofrimento é porque não encontramos a via. É porque procuramos a resposta, a solução. Também, há quem ainda não teve oportunidade de se saber e de se sentir feliz. Às vezes, admiti-lo e reconhecê-lo é tão difícil como sê-lo.
    Satisfazer-se com nada... Possível?

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  5. Sócia,

    Quando li o teu último texto, mais uma vez me apercebo da razão do nosso "entendimento". :)
    Concordo tanto contigo quando dizes que por vezes alcançamos mais do que pensamos porque acho que muito vezes só damos valor ao que vivemos quando perdemos.
    Não há "uma" solução para a felicidade. Há um caminho, uma descoberta e posteriormente uma partilha. E sim do bom e do mau. A felicidade não pode ser vista só do prisma que nos agrada. Pois com o mau aprende-se e solidifica-se.
    Com os anos aprendi algo que me transformou. Sempre estive dependente de outro para ser feliz. Hoje, sinto-me intrinsecamente independente e partilho, muito.
    Esta coisa de estares bem contigo mesma e depois com os outros, sempre achei um cliché. A verdade é que pelo menos para mim caiu me que nem uma luva. Só através da descoberta de nós próprios é que conseguimos disponibilizarmo-nos para os outros.

    Agora o que é a felicidade? Não sei mas sinto-a!! :)


    PS: E não sócia, acho que não é possível satisfazermo-nos com nada. Mas do nada podem surgir coisas.....

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. O nada é o ponto de partida, simplesmente, e não pode ser o caminho, e muito meno o culminar. Porque quem acaba no nada, pode significar que toda a sua vida foi em vão.
    Nós só sabemos o que é a felicidade quando a vivemos, e não vale a pena tentar-mos dizer aos outros como é, porque é assim mesmo o conhecimento da felicidade advém exclusivamente da experiência da felicidade.
    É como as dores de parto!
    Aqui está um exemplo de felicidade no sofrimento, afinal existe...e não é necessário ter uma perturbação psicológica ou tendências sado-maso para extrair felicidade da dor.

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  8. Desisto...o meu comentário está cheio de erros ortográficos, mas vocês percebem o que pretendo dizer. Para já, o "tentarmos".

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