quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Just woman!

Há uma grande diferença na cabeça dos H's sobre a feminidade. Não conseguem associar a mulher da mãe da amante. Uma mulher que se arrisca a gostar de sexo e a novas experiências não pode ser uma mãe, mulher e bem casada! OOHHH! My dog! O sexo é bom, só quando se está fora de casa. Após anos de casamento, a Leonor quer experimentar coisas novas com o marido. Mas ele a respeita tanto como mulher e mãe que não consegue associar sexo anal, bucal, sex toys, filmes pornográficos etc... com que se deita à noite. Fica simplesmente bloqueado. Chega a queca técnica matinal do pau levantado ou umas vezes assim à noite. Em contrapartida, com os camaradas que se chamam entre eles os “putanheiros”, aproveita, e bem. Será o cérebro masculino tão limitado que não joga a descoberta com quem se descubra tudo? Será que o prazer não pode ser partilhado no bom sentido com quem se passa a vida? Como é possível, não se chegar a este ponto de partilha, de intimidade e de sinceridade? Onde está a verdade?



3 comentários:

  1. Tomei conhecimento com este texto no Facebook. Gostei e já comentei sucintamente. Que este tema é um tema de grande interesse e muita profundidade. Para quem tiver talento pode mesmo valer um grosso volume de Ensaio Sociológico.

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  2. A questão principal do texto é “como é possível não se chegar a este ponto de partilha, de intimidade e de sinceridade? Mais do que questões acerca da “cabeça do homens ou das mulheres”, é nos descrita a situação de um casamento que não evoluiu em termos relacionais, nem conceptuais (relativamente a si próprios – auto-conceito, e da pessoa com quem casaram). A sexualidade é nuclear numa relação, mas ela implica uma grande intimidade e cumplicidade, mas também abertura para construir a sua própria sexualidade (a aprendizagem implica sempre a mudança de um comportamento). Quando nos é descrito a situação de Leonor que quer experimentar coisas novas ao fim de vários anos de casada, não é de estranhar que o marido veja “fantasmas” e se questione o porquê de isso acontecer. É normal que se questione se já não a satisfaz, ou se esta teve ou tem relações extra conjugais. O mesmo se passaria julgo eu, se fosse o marido a ter as mesmas aspirações.
    Agora em tom menos sério, a frase “Em contrapartida, com os camaradas que se chamam entre eles os “putanheiros”, aproveita, e bem”, induz a que se pense que o rapaz é homossexual”

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  3. Bemvindos!!!
    LOOOL!! Gostei de ler Paulo e ri-me no fim!!! :)

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