Ao sair do caro para entrar para a escola:
-OOOOOOH!! Filho, eu não acredito! Eu disse-te para pôr estas sapatilhas no lixo!! Tens outras para calçar. Olha para isso! Estão todas descoladas à frente, até parecem abertas! Por cima hoje, que vou dar a cara com os pais todos, a professora e toda gente da escola, e mais outra reunião a seguir no trabalho! Sinceramente, exageras, tu envergonhas-me!
-OOOOOH! Mãe! Não te envergonho nada! Sou o teu filho! De qualquer maneira, ninguém olha para os pés das pessoas! TU, é que, as vezes, envergonhas-me!
...
Este será um comentário sério, não creio que deva entrar pela brincadeira e pela situação engraçada. Á partida, o mais fácil seria entrar pela vertente de que as crianças são muito giras e que na sua ingenuidade dizem aquilo que pensam sem a devida ponderação.
ResponderEliminarÉ neste último aspecto que devemos atentar, até que ponto por vezes a criança pode sentir-se desconfortável? São estes pequenos pormenores que nos revelam pontos que provavelmente não conseguiríamos observar nas situações que promovem o seu aparecimento.
Com isto quero apenas dizer que é necessário estar atento a estes pequenos sinais que possam revelar aquele que muitas vezes é apenas o choque de gerações, mas que também pode ser o choque de personalidades, em suma, uma necessidade de reconhecimento e adaptação.
Ouvir isto de um filho, mesmo que levado de forma superficial também não é assim tão fácil.
Sinal dos tempos! Os filhos mandam, os pais obedecem. Não há inocentes na nossa sociedade!
ResponderEliminarUm abraço